Rascunho.

Eu não enxergo. Eu exagero. Só passo pelo que vem pra mim. E se eu digo que só eu que sei. Não me importa mais nada além do que está dentro de mim.  E o medo absurdo de estar fora do meu caminho? E o medo que assombra que eu finjo não entender, esquecer? Mas entendo o que você tem no olhar, digo ... tenho você nas mãos. E não é só complicar, tem que mutilar o pulso e se jogar. E se quiser entender, começa onde é seu direito e termina quando é o umbigo alheio. Se não entendeu, seu único amor vai te dar a pedra, a flor e no fim, O espinho. E não adiantaria compor mil sonetos só pra você. O que importaria seria . A sua casca vazia. E o que faria? Se lhe mandasse essa musica. Pra dizer o que você é, duvidaria até que um dia, resolvesse o que está dentro de você. Porque só o que quer é não fazer mal e o que me diz ao fazer esperar pelo seu estado moral? Ou seria... mais precisamente, EXATAMENTE, não ser a boa garota que conheci, com seu rosto sem cirurgia plástica? Sem o sorriso da mal amada? Não me envolva com seu falso moralismo, nem mexa nas minhas feridas, ponha-se onde sempre esteve, agradeça por estar junto com você dizendo o que você não vê. E daqui pra frente, nada de por palavras contra mim.

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